quinta-feira, 30 de julho de 2009

PSICANALISE

A psicanálise surgiu na década de 1890, com Sigmund Freud, um médico interessado em achar um tratamento efetivo para pacientes com sintomas neuroticos ou histéricos. Conversando com os pacientes, Freud acreditava que seus problemas se originaram da inaceitação cultural, sendo assim reprimidos seus desejos inconscientes e suas fantasias de natureza sexual. Desde Freud, a psicanálise se desenvolveu de muitas maneiras e, atualmente, há diversas escolas.

O método básico da Psicanálise é a interpretação da transferência e da resistência com a análise da livre associação. O analisado, numa postura relaxada, é solicitado a dizer tudo o que lhe vem à mente. Sonhos, esperanças, desejos e fantasias são de interesse, como também as experiências vividas nos primeiros anos de vida em família. Geralmente, o analista simplesmente escuta, fazendo comentários somente quando no seu julgamento profissional visualiza uma crescente oportunidade para que o analisando torne consciente os conteúdos reprimidos que são supostos, a partir de suas associações. Escutando o analisado, o analista tenta manter uma atitude empática de neutralidade. Uma postura de não-julgamento, visando a criar um ambiente seguro.

O conceito de inconsciente fora usado por Leibniz 200 anos antes de Freud, também sendo usado por Hegel para construir sua dialética hegeliana.

A originalidade do conceito de Inconsciente introduzido por Freud deve-se à proposição de uma realidade psíquica, característica dos processos inconscientes. É preciso diferenciar inconsciente, sem consciência, de Inconsciente, conforme elaborado por Freud, que diz respeito a uma instância psíquica basilar na constituição da personalidade.

Muitos colocam a questão de como observar o Inconsciente. Se a Freud se deve o mérito do termo "inconsciente", pode-se perguntar como foi possível a ele, Freud, ter tido acesso a seu inconsciente para poder ter tido a oportunidade de verificar seu mecanismo, já que não é justamente o inconsciente que dá as coordenadas da ação do homem na sua vida diária.

Não é possível abordar diretamente o Inconsciente, o conhecemos somente por suas formações: atos falhos, sonhos, chistes e sintomas. É nesse sentido que Freud formulou a expressão Psicopatologia da vida cotidiana.

Outro ponto a ser levado em conta sobre o inconsciente é que ele introduz na dimensão da consciência uma opacidade. Isto indica um modelo no qual a consciência aparece, não como instituidora de significatividade, mas sim como receptora de toda significação desde o inconsciente. Pode-se prever que a mente inconsciente é um outro "eu", e essa é a grande idéia de que temos no inconsciente uma outra personalidade atuante, em conjuntura com a nossa consciência, mas com liberdade de associação e ação.

terça-feira, 28 de julho de 2009

TERAPIA DEVIDAS PASSADAS OU REGRESSÃO DE VIVÊNCIAS PASSADAS

Terapia de vidas passadas

A terapia de vidas passadas costuma utilizar a técnica de hipnose para aceder a experiências passadas não resolvidas. Terapeutas de vidas passadas afirmam que ajudam a resolver problemas havidos em vidas passadas que podem estar afetando a saúde física ou mental na presente existência.

Uma outra técnica utilizada pelos terapeutas de vidas passadas consiste em colocar a pessoa num estado de relaxamento e visualização de certas imagens. Num dado momento, as imagens visualizadas vão espontaneamente ceder lugar a cenas e situações que supostamente são parte das encarnações passadas do indivíduo. Nesse sentido, a hipnose não é a única técnica empregada pelos terapeutas. Porém, há quem chame também essa metodologia de hipnótica, por considerar que qualquer estado modifcado de consciencia provocado por indução, mesmo que sem a sugestão, pode ser considerado hipnose. Porém, alguns terapeutas que defendem que existe uma diferença significativa entre a hipnose e as outras técnicas, como a indução via relaxamento e imagens mentais.

Entre os conhecidos terapeutas dos países de língua inglesa que utilizam e ensinam a Terapia de Vidas Passadas incluem-se Barbara Brennan e Ken Page nos E.U.A. e o Dr. John Plowman no Reino Unido. Em quase todos os grandes centros do Brasil encontra-se psicólogos e psiquiatras que aplicam a técnica.


]Visão espírita

Ensina a Doutrina Espírita que o esquecimento do passado é necessário para que o espírito em sua atual existência não seja sobrecarregado com as lembranças e emoções de outras vidas.

Existe uma passagem do Livro dos Espíritos que alguns defendem autorizar o resgate das memórias de encarnações passadas:

“Ao entrar na vida corporal, o Espírito perde, momentaneamente, a lembrança de suas existências anteriores, como se um véu as ocultasse; entretanto, às vezes, tem uma vaga consciência disso e elas podem até mesmo lhe ser reveladas em algumas circunstâncias. Mas é apenas pela vontade dos Espíritos Superiores que o fazem espontaneamente, com um objetivo útil e nunca para satisfazer uma curiosidade vã.“

Vemos nessa passagem do “Livro dos Espíritos” que é possível lembrar de existências anteriores, quando há um motivo útil e quando os espíritos superiores aprovam.

Uma coisa que alguns estudiosos espíritas costumam dizer sobre a TVP é que ela não é uma brincadeira, mas uma técnica séria e que deve, portanto, ser procurada apenas em caso de problemas físicos ou mentais que a ciência médica não esteja resolvendo e ser aplicada apenas por psicólogos e psiquiatras.

]Livros sobre Terapia de Vidas Passadas

Cura Profunda (Hans Tendam)

As Várias Vidas da Alma (Roger Woolger)

Regressão e Espiritualidade: novos caminhos da Terapia de Vidas Passadas. (Hugo Lapa)

O Fio de Ariadne: abordagens da Terapia de Vidas Passadas. (Camila Sampaio)

Vidas Passadas, Sonhos Presentes (Denise Linn)

A Regressão a Vidas Passadas como Método de Cura. (Thorwald Dethlefsen)

Guia Prático de Regressão a Vidas Passadas.( Florence Wagner McClain)

Nascer, Morrer, Renascer. (Célia Resende)

Introdução à Terapia de Vidas Passadas.(José Antônio de Souza)

Egos de Vidas Passadas: o domínio das emoções através da Terapia de Vidas Passadas. (Helga Krelling & Ariane Krelling)

A Terapia da Reencarnação: as possibilidades oferecidas pela regressão a vidas passadas. (Harald Wiesendanger)

Novos Métodos de Regressão a Vidas Passadas.(Trutz Hardo)

Investigando Vidas Passadas. (Raymond A. Moody)

Vidas Passadas, Curas Futuras. (Sylvia Browne e Lindsay Harrison)

Recordando Vidas Passadas. (Dra. Helen Wambach)

sábado, 25 de julho de 2009

APIPUNTURA

APITERAPIA - APIPUNTURA





A Apiterapia, utilizando o veneno da abelha , é uma forma de abordar a medicina naturista cujo principal objetivo é direcionar o organismo a superar as suas próprias barreiras de defesa imunitária, com uma estimulação apropriada em pontos estratégicos do corpo. As picadas irão perturbar o processo patológico com a finalidade de o estabilizar, para que o organismo encontre o seu próprio equilíbrio de uma forma natural.

As picadas, em pontos chaves, mostram-se benéficas no processo de terapia de base para a esclerose múltipla

Cientistas internacionais afirmaram em Havana que experimentaram com êxito o veneno de abelhas em diversos casos de esclerose múltipla, um feito sem precedentes na área da saúde mundial.

"O veneno de abelhas aplicados nos pontos de acupuntura, restitui as funções do esfíncter e da bexiga e dos intestinos em casos de esclerose múltipla", asseguram os investigadores.

O presidente da Confederação de Apiterapia e da Federação Internacional de Apicultura (APIMONDIA), o suíço Theodore Cherbuliez, e outros membros desse conselho da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), explicaram a utilidade do tratamento com picadas desse inseto voador e o uso em geral dos produtos da colméia.

"Nos casos de esclerose de placa-enfermidade degenerativa do sistema nervoso temos detido o seu desenvolvimento e inclusive recuperado funções com a aplicação da Apipuntura, um método singular que consiste em aplicar picadas de abelha em pontos determinados de acupuntura", assegurou Cherbuliez.

O método consiste, explicou o pesquisador suíço, em colocar a abelha com uma pinça em pontos selecionados do corpo e em retirar o ferrão (aguilhão) quando administrada a dose terapêutica do veneno de abelhas.

Segundo os pesquisadores, o risco de toxidade ou alergia é de um sobre 850 mil, e não se tem conhecimento de mortes por uma picada desse tipo.

Por outro lado, os experts do APIMONDIA ressaltaram o uso da própolis (resinas extraídas da colméia) na cura de enfermidades gastrintestinais e na cicatrização de queimaduras, assim com a utilização do mel em afecções da pele.

No primeiro dia é feito o teste de reação alérgica ao veneno de abelha (micro-picada).

Este teste consiste em injetar uma quantidade mínima de veneno de abelha, na pele do paciente. Nos primeiros 20 minutos, depois da micro-picada, observamos o local da picada procurando alguma reação anormal. Se o paciente não for alérgico, o tratamento com veneno poderá continuar na próxima visita. Os tratamentos são feitos uma vez por semana.

É o primeiro mês de tratamento com apitoxina que traz mais desconforto ao paciente, porque é neste período que é posto em marcha o processo curativo do veneno de abelha.

O valor terapêutico da apitoxina deve-se principalmente ás suas propriedades hemorrágicas e neurotóxicas. O veneno aumenta a produção de ACTH ao nível da hipófise, estimulando a glândula supra-renal a produzir cortizona. A ACTH é uma hormônio de proteína segregada pela glândula pituitária anterior. A função principal da ACTH é a regulação hormonal do esteróide cortisol que é segregada pelas supra-renais.